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01.07.2025

Turismo de aventura cresce e chama atenção para urgência de medidas que garantam segurança a turistas

O turismo de aventura segue em expansão, impulsionado pelo desejo de experiências intensas e contato com a natureza. Mas sem regras específicas, fiscalização rigorosa e educação adequada, os riscos tornam-se reais, lamentavelmente, como demonstram os acidentes de junho. Os casos, que envolveram desde quedas de balão até resgates em alto-mar, evidenciam a falta de regulamentação e fiscalização adequadas para atividades que oferecem riscos aos praticantes.

Entre os episódios que ganharam repercussão nacional estão a morte de uma turista brasileira em um vulcão na Indonésia, acidentes com balões em Santa Catarina e São Paulo e o resgate de dezenas de pessoas que praticavam stand up paddle em Copacabana (RJ).Apesar de o Decreto nº 7.381/2010 prever exigências mínimas, como seguro, capacitação de profissionais e fornecimento de informações aos turistas, a aplicação dessas regras ainda é falha. 

O debate em torno do tema já chegou ao Ministério do Turismo e a entidades representativas do setor, como a OAB. A expectativa é de que as recentes tragédias acelerem a tramitação de propostas que buscam regulamentar o turismo de aventura de forma mais rígida e eficiente.

Diante desse cenário, é fundamental que o crescimento do turismo de aventura venha acompanhado de políticas públicas eficazes, fiscalização estruturada e maior conscientização dos próprios viajantes. A segurança não pode ser uma escolha, deve ser uma exigência básica para que o setor se desenvolva de forma responsável, sustentável e com o respeito que a vida merece.
 

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