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19.05.2023

Conheça os cuidados e as regras no transporte de pets em viagens de avião

Os melhores amigos do homem também têm seu espaço garantido na hora de viajar de avião. Seja em voos nacionais ou internacionais, algumas regras, porém, se aplicam na hora dos tutores transportarem seus pets.


 
Além da taxa cobrada pelas companhias aéreas, há obrigatoriedade de vacinas e apresentação de documentos, assim como os bichinhos devem ser devidamente acomodados dentro de uma caixinha de transporte.
  
Transporte pelo ar
O traslado de cargas vivas não é necessariamente uma novidade, mas o transporte de bichos de estimação tem feito cada vez mais manchetes mundo afora – a exemplo da fuga de um cachorro em Congonhas e a autorização da viagem de uma tutora ao lado de seu coelho.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), com dados da Euromonitor correspondentes a 2021, o Brasil possui 149,6 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes e aves ornamentais, entre outros.
Os números apontam que cachorros totalizam 58,1 milhões destes animais e gatos somam 27,1 milhões.

Afinal, quem pode ir no avião?
As principais companhias aéreas brasileiras, como Latam, Azul e Gol, consideram apenas cães e gatos como pets que podem viajar em suas aeronaves – que devem ter pelo menos quatro meses de idade.
Outras espécies de animais, porém, podem ser transportadas nos braços cargueiros destas companhias.
Voos de longa duração da maior parte das companhias, geralmente os internacionais, usualmente também aceitam apenas cães e gatos.
Vale ressaltar ainda que a maior parte das companhias aéreas não permite que cães e gatos braquicefálicos (aqueles que têm o focinho achatado, como no caso de pugs, bulldogs, shih tzus, boxers, entre outros) sejam transportados no porão em razão da sensibilidade destes raças a condições adversas que podem surgir nesta parte da aeronave.
 
A orientação geral é checar diretamente com o site e os canais de atendimento de cada empresa para saber detalhadamente todas as regras. Mas atenção: sempre que possível, é recomendado comprar a passagem e solicitar tais serviços com o máximo de antecedência.

Como é feito o transporte de pets?
Seja na cabine ou no porão do avião, todos os pets, obrigatoriamente, devem ser transportados dentro de uma caixa específica, a qual pode ser considerada bagagem de mão ou objeto despachado.
 
A exceção fica por conta dos cães-guia, cães-ouvintes e animais de assistência emocional (ESAN), que não precisam de caixa, já que desempenham papéis específicos de auxílio aos seus tutores.
 
As medidas das caixas são reguladas pelas companhias aéreas, que seguem diretrizes gerais da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA).
 
Em linhas gerais, o transporte na cabine é feito com pets de porte pequeno, em que, em média, o peso combinado do animal e da caixa não passa dos 7 kg. A exceção nacional é da Azul*, que permite o transporte de cães e gatos com até 10 kg (animal + container) na cabine.
 
Na cabine, a caixa, também chamada de kennel, não pode ficar no colo dos tutores ou nos assentos ao lado. Ela deve caber embaixo do assento da frente em posição horizontal e ser feita de material resistente que o pet não possa destruir ou sair com facilidade.
Ele ainda chama a atenção para o fato de que algumas caixinhas já são comercializadas com recipientes interiores para alimentos e água.
Também é recomendado que haja um tapete higiênico ou fralda, já que a boa higiene é um dos requisitos das companhias aéreas para que os bichinhos embarquem.
Já nos porões e aviões de carga, os tamanhos das caixas variam de acordo com o tamanho dos animais.

Quais documentos são necessários?
Para mostrar que o pet é saudável e está apto a viajar de avião de acordo com regras nacionais e internacionais, alguns documentos são obrigatórios de serem apresentados.
 
Em voos domésticos, é exigido um atestado de saúde do animal, que pode ser emitido por um médico-veterinário com pelo menos 10 dias de antecedência à viagem. Além do nome e dados do dono, o documento deve conter informações completas do animal de estimação, como raça, nome, idade, origem e pedigree (se houver).
Também é necessário o comprovante de vacinação antirrábica – vacina obrigatória para animais a partir de três meses de idade.
Para viagens internacionais, além dos documentos acima, é necessário que o tutor tenha o Certificado Veterinário Internacional (CVI), que é emitido pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e atende às exigências do país de destino.
 
Atualmente, o Ministério da Agricultura já disponibiliza a emissão do CVI para trânsito internacional de cães e gatos para 11 países de forma eletrônica. São os países: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. 
Há também a opção de tirar o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, documento que vale para a vida toda do animal, diferente do CVI, que deve ser expedido a cada viagem.
 
O Passaporte é opcional e vale para o território nacional e certos territórios internacionais. Atualmente, os que aceitam esse documento são apenas membros do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), juntamente com Brunei, Colômbia, Gâmbia e Taiwan.
 
A emissão do passaporte animal também é feita pelo Vigiagro. O prazo de emissão é de 30 dias úteis a partir do momento da apresentação do requerimento à unidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 
Para a concessão deste documento é obrigatório que o animal tenha a identificação eletrônica (microchip), que é lido para a emissão do passaporte antes do embarque do animal nas viagens internacionais e no desembarque dos animais no Brasil.

Quais os cuidados com os pets em viagens de avião?

Para além dos requisitos e regras, alguns cuidados também se fazem necessários entre os pets e os donos para que a viagem seja mais tranquila.

Uma das preocupações é a difícil adaptação dos cães e gatos dentro das caixinhas de transporte.
 
Por fim, é aconselhável também identificar o animal de estimação com peças que contenham o nome, endereço residencial e número de telefone, além de uma outra identificação temporária de viagem com o endereço e número de telefone do dono ou de uma pessoa de confiança que possa ser encontrada.
 

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